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ETAPAS

O processo de inventário pode ser divido em 4 grandes etapas.

1. PLANO DE AMOSTRAGEM
 

Tenha em mãos um mapa topográfico georeferenciado de boa precisão dos talhões a serem inventariados. Qualquer erro na área é propagado para o volume total de madeira afetando a estatística de precisão ou erro de amostragem.

Para definição de estratégia de amostragem, será necessário também o cadastro de plantio com o registro das informações mínimas sobre a floresta: área plantada, data de plantio, material genético e o espaçamento utilizado.

 

Neste registro, é importante conter as datas das principais ocorrências na floresta que possam explicar as causas de produtividades diferentes obtidas nos talhões: % de falhas após o plantio, % de mudas replantadas, sinistros diversos (ataque de formiga, pragas, danos por vento, incêndio).

O resultado desta etapa será o mapa de amostragem indicando a localização das amostras com as respectivas coordenadas geográficas.

2. COLETA DE DADOS EM CAMPO
 

Amostragem da floresta - Os locais de instalação das amostras devem ser obtidos através de receptores de GPS para evitar tendências na amostragem.

 

Amostragem de árvores ou cubagem rigorosa - Obtenção do volume real das árvores individuais em m³ de madeira com e ou sem casca. O processamento conjunto das árvores cubadas resultará no volume de todas as árvores presentes nas parcelas do inventário florestal.

3. PROCESSAMENTO DE DADOS
 

Além das informações volumétricas, um inventário florestal deve ser capaz de fornecer informações que possibilitem o produtor a qualificar a floresta no que diz respeito ao percentual de falhas, árvores mortas e suprimidas, entre outras.

 

Tais informações serão muito úteis na escolha dos materiais genéticos a serem plantados nos novos investimentos e na decisão de condução de brotação ou reforma dos talhões.

Clique aqui para saber mais sobre as principais variáveis a serem apresentadas no inventário florestal e obtidas a partir do processamento dos dados coletados em campo.

4. RELATÓRIO DE DADOS
 

Corresponde a etapa final do inventário florestal e diz respeito ao documento técnico que atesta o volume de madeira existente na floresta além de detalhar como o inventário foi realizado, as equações matemáticas utilizadas e os resultados obtidos.

 

O relatório de inventário deve ser assinado por um profissional com habilitação técnica regulamentada para o exercício profissional.

Isto significa que um relatório de inventário não possui valor judicial e muito menos técnico caso esta etapa não seja cumprida.
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